terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Medo do escuro

Medo que nas sombras se esconde
E devora minha calma cada minuto
Fuja de meu quarto neste segundo
Pois desejo dormir em paz.

Não me venha com teu riso falso
Que me parece vozes na madrugada
E nem ande por minha cama
Se fazendo de vulto ruim

Saia de meu dormitório, insolente
Eu quero dormir em tranquilidade
Aqui não te permito estadia
Pois meu coração repousa em sanidade

Nesta hora me deito tranquilo e calmo
Sob proteção de meu anjo fiel
Que lutará contra tuas investidas
E desmanchará teu ato cruel

Mesmo que perturbadora a hora seja
Dormieri com meu coração tranquilo
E terei sonhos belos com sorrisos,
Árvores, flores e animais, até um esquilo